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dia de amar, amanhã também.



By  bomdiathams     quarta-feira, junho 12, 2013     
Oi, você já pulou de pára-quedas?
Já correu a 200 km/h numa rodovia vazia? Já ficou sozinho na pedra da gávea olhando o mar e sentindo o silêncio da paisagem? Já esteve morrendo de frio e tomou uma ducha quente? Já bebeu a água da chuva enquanto corria dela? Já colocou o som no último volume e ficou dançando sem se importar que vissem? Já levou um choque que deixou os pelinhos do braço em pé?

O amor é mais ou menos isso.

É entrelaçar os pés, cheirar fotografias antigas, nunca abrir o livro que ganhou de presente. É passar o dia, a semana e o mês pensando que aquilo nunca vai dar certo, e quando abrir os olhos, notar que já se passaram anos. É abraçar e morar naquele abraço, naquele cantinho entre o cabelo e a nuca que guarda o cheiro do verdadeiro amor. É dormir apertados numa cama de solteiro e reclamar no dia seguinte de dor nas costas, mesmo sabendo que acordou de um sonho, e o sonho é real, deitado ali do seu lado. É querer estilhaçar a raiva na cara do outro quando aquela pontada de ciúme surge. (e essa mensagem, é de quem, posso saber?!)
Amar é andar na rua, sentir o cheiro do perfume de quem você ama, e sair abobado procurando de onde aquele cheiro veio. É deitar na rua pra procurar estrelas, é encontrar estrelas no olhar do outro. É cuidar da teimosia, do resfriado. É viajar 400km pra encontrar um sorriso, e brigar por causa da demora. É ver os vídeos da nossa infância e ficar imaginando que tudo aconteceu pra que um dia a gente acontecesse. É planejar o futuro nas mãos de quem você ama. É querer mudar o mundo pra deixar o mundo só um bocadinho mais bonito, pra quando nossos filhos vierem.

Amar pode ser olhar no espelho e se apaixonar pela própria retina! Amar-se!
Amar pode ser viver pra fazer feliz sua família. Amar as origens!
Amar pode ser cuidar pra que a amizade nunca morra. Amar os parceiros!
Amar pode ser escrever pra fazer alguém sorrir. Amar!

Você já amou hoje?
Ainda dá tempo!
fonte: tumblr

Sobre bomdiathams

Escrevo porque não sei lidar. Por isso sou tentativa, despedida, impossibilidade que termina em tempestade. Escrevo porque não me resta alternativa se não derramar. Escrevo pra me livrar, ser um dia livre - e inconstante, como todas as minhas nuvens. (Jornalista, militante e capitã da areia.)

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