Casas.
Cores malte e claras demais.
Óculos escuros, para fechar os olhos sem que ninguém perceba.
Blusa de frio, numa temperatura de cerca de 32º.
Quem é essa garota?
Ela diz que sente uma sensação agradável nos trechos onde o sol toca o seu corpo. Ela está sempre indo pra muito longe, distante demais de tudo e de todos.
Estradas de ventos cortantes são seu destino. A gota límpida que escorre de sua face é levada pra onde está metade de seu coração.
O tempo passou. Já escurece aqui por perto... a rua está vazia, e uma única sombra se reflete no crepúsculo. O obelisco impõe sua grandeza por detrás do sol poente. A garota não ouve, não sente, não chora. Ela apenas vê.
É uma alma de coração vazio.
E pensa:
"Como não me entregar, se é só tocar a sua mão que já me sinto completa?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário