
É de cima desses muros que eu venho tentando escalar a chance de poder te ver.
Como se fosse da primeira vez, como se nós jamais tivéssemos trocado olhares pausados e cheios de significado.
Venho tentando criar palavras, pra explicar o que não se explica. O que não está nos dicionários, nos textos de escolas e faculdades. Mas em cartazes bem acima da minha cabeça. Cartazes esses que dançam em forma de pontos de interrogação. E que me fazem perder o controle, de tão insuportáveis e gigantescos que se tornam. Faço movimentos, corro atrás deles na vã esperança de que desapareçam, sumam em névoa como nos filmes de ficcção.
E eles continuam pulando, girando, me deixando com náuseas.
Meus óculos estão em cima da mesa. E mesmo com muitos graus de cegueira, sem eles não faria a menor diferença. Os malditos pontos-de-interrogação continuam indecifráveis.
Como se fosse da primeira vez, como se nós jamais tivéssemos trocado olhares pausados e cheios de significado.
Venho tentando criar palavras, pra explicar o que não se explica. O que não está nos dicionários, nos textos de escolas e faculdades. Mas em cartazes bem acima da minha cabeça. Cartazes esses que dançam em forma de pontos de interrogação. E que me fazem perder o controle, de tão insuportáveis e gigantescos que se tornam. Faço movimentos, corro atrás deles na vã esperança de que desapareçam, sumam em névoa como nos filmes de ficcção.
E eles continuam pulando, girando, me deixando com náuseas.
Meus óculos estão em cima da mesa. E mesmo com muitos graus de cegueira, sem eles não faria a menor diferença. Os malditos pontos-de-interrogação continuam indecifráveis.
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