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Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.



By  bomdiathams     quinta-feira, janeiro 08, 2009     
· As saudações natalinas de Max Vandenburg ·
- Muitas vezes, Liesel, eu gostaria que isso tudo acabasse, mas aí, de algum modo, você faz uma coisa como descer ao porão carregando um boneco de neve.


· Uma menina na rua Himmel ·
Ela levantou os olhos. Falou num sussurro.
- Hoje o céu está fosco, Max. As nuvens estão muito foscas e tristes, e... -
Desviou os olhos e cruzou os braços. Pensou no pai, indo para a guerra, e puxou o casaco dos dois lados do corpo.
- E está frio, Max. Faz muito frio...


· O último forasteiro humano ·
Havia gente por toda parte, na rua da cidade, mas o forasteiro não poderia sentir-se mais só, se ela estivesse deserta.


· Uma última nota de sua narradora ·
Os seres humanos me assombram.

("A Menina Que Roubava Livros", Markus Zusak)

Sobre bomdiathams

Escrevo porque não sei lidar. Por isso sou tentativa, despedida, impossibilidade que termina em tempestade. Escrevo porque não me resta alternativa se não derramar. Escrevo pra me livrar, ser um dia livre - e inconstante, como todas as minhas nuvens. (Jornalista, militante e capitã da areia.)

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